19 de out. de 2014

O Rei Pobre







A vida de Jesus aqui na Terra sempre foi totalmente contrária ao que as pessoas esperavam de um Salvador, ou de um Rei, ou de Deus. Ele veio estabelecer o Reino do Deus, e no Reino de Deus o último é o primeiro e o menor é o maior. Desde o nascimento que foi num celeiro cercado por animais até a morte numa cruz de madeira (também cercado por animais, mas dessa vez "racionais"), ele não usurpou ser igual a Deus, pelo contrário, assumiu a forma de servo. Uma das profecias sobre Sua encarnação que mais gosto é essa: Eis que o teu Rei virá a ti, Justo e Salvador, Pobre, e montado sobre um jumento. (Zacarias 9.9) Um Rei Salvador porém pobre e montado num jumento. 



E andando por aqui Sua atenção estava sempre voltada para aqueles em que ninguém prestava atenção. Seus seguidores? Antigos ladrões, pessoas com desvio de caráter, mulheres que não tinham moral nenhuma na sociedade, rejeitados pela família, e por aí vai. O que eles tinham em comum? Sabiam do seu lugar, admitiam que eram pecadores e precisavam de um Salvador. Entendiam que não tinham nada pra dar em troca da graça que recebiam e que na verdade nem precisavam pagar já que era (e é) de Graça.

A pessoa de quem Jesus sentiu o toque no meio de uma multidão era uma mulher doente, excluída, sem dinheiro e envergonhada. Não era um seguidor leal, nem um rico generoso. Era alguém que representa quem somos, gente que é apenas gente, sem nada pra oferecer. 

Quando nos sentimos inúteis diante de tudo, e pensamos que nem vale a pena fechar os olhos e pedir socorro ao Pai, é nessa hora que mais vale a pena. É nessa hora que precisamos lembrar a nós mesmos qual o tipo de pessoa que tinha a atenção de Jesus: aquele que não tinha a atenção de mais ninguém. Foi pra esses que Ele veio, os que reconhecem que precisam Dele. O quebrantado Deus jamais desprezará. (Salmo 51.17)



Flw gente, até mais.



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